DÉCIMA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
Pedro Gonçalves é o gerente da famosa Cervejaria Ramiro, em Lisboa. Trata-se de um dos poucos restaurantes da capital que tem constantemente filas para entrar.
Síntese biográfica:
Gerente da Cervejaria Ramiro, tem mais 20 de experiência em restauração. Licenciado em Matemáticas Atuariais, pela Universidade Nova de Lisboa, ingressou na aérea seguradora em 1994, com enfoque no ramo vida. Pós-graduado em Gestão Seguradora e Fundões de Pensões pelo Instituto Superior de Economia e Gestão e em Gestão hoteleira pela Universidade Europeia. Tem ainda um MBA em Estratégia e Marketing pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. O Pedro é responsável pela área operacional e de logística da Cervejaria Ramiro.
Perguntas:
1ª Pergunta: No webinar do ano passado, cujo tema foi: Passou o Verão e agora? Conversámos sobre os impactos operacionais da pandemia. Na altura falou-se sobre novas formas de reservar, novas plataformas de compras, novos procedimentos relacionados com as entregas e com fornecedores. Agora a pergunta que faço é: Passou um ano e agora? Qual é o teu balanço?
2ª Pergunta: Pedro já constatei que as filas voltaram à Cervejaria Ramiro, apesar do distanciamento e das máscaras. Este é um dos poucos, se não o único restaurante em Lisboa que tem constantemente filas à porta. Na tua opinião, a que se deve este fenómeno?
3ª Pergunta: Pedro ainda estamos submersos numa das maiores crises de sempre para a restauração, mas como encaras o restaurante do Futuro? Existe um projecto de realidade virtual muito engraçado chamado Le Petit Chef, será este o caminho? Ou advogas outras direcções, se sim quais?
Pedro Gonçalves
Gerente - Cervejaria Ramiro
Sinopse:
Raul Ribeiro Ferreira é actualmente o Presidente da ADHP, Associação de Diretores de Hotel de Portugal.
Síntese biográfica: O Raul é desde 2013, o Presidente da ADHP - Associação de Diretores de Hotel de Portugal, desde 2013. Iniciou a sua carreira em 1994, no Hotel Baía em Cascais, como estagiário de Cozinha. Em 1997 assumiu a direção do Restaurante Casa de Chá de Oitavos e em 2003 a direção da Estalagem Muchaxo, cargo que ainda hoje ocupa. É titulado como professor especialista em Hotelaria e Restauração e exerce funções como docente na ESTHE e na Universidade Lusófona, entre outras. Na atualidade é ainda Partner da Monfortur – Business and Consulting. É também Presidente do Conselho Geral do INP, e perito para a atribuição do Selo EQAVET.
Perguntas:
1ª Pergunta: No webinar do ano passado, cujo tema foi: Passou o Verão e agora? Conversámos sobre expectativas futuras da hotelaria em plena Pandemia. Na altura falou-se sobre teletrabalho; reforço da segurança e higiene; diversidade na oferta de novos destinos (menos massificados) e a aposta em nichos. Agora a pergunta que faço é: Passou um ano e agora? Qual é o teu balanço?
2ª Pergunta: Na tua opinião as ajudas dadas aos pequenos hotéis e grandes cadeias têm sido suficientes? Se não o que falta? O que poderia ser diferente?
3ª Pergunta: Enquanto Presidente de uma das mais importantes associações hoteleiras do país, qual a mensagem para o futuro que gostarias de deixar a todos os hoteleiros nacionais?
Raul Ribeiro Ferreira
Presidente da ADHP
Sinopse:
A Marta Sotto-Mayor é formadora certificada na área da hotelaria e recebeu recentemente o prémio de melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional, no âmbito dos “Hospitality Education Awards”.
Síntese biográfica:
A Marta Sotto-Mayor conta com mais de 25 anos de experiência profissional nos sectores do Turismo, Hotelaria e Restauração. Graduada pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto em Gestão Hoteleira e tem uma Pós-Graduação pela Glion Hotel Management School e Licenciatura em Gestão Hoteleira no ISEC Lisboa. Em 2020 obteve o Strategic Hospitality Marketing Certificate na Cornell University. A Marta colabora com as Escolas do Turismo de Portugal, Centros de Formação, Instituições de Ensino Superior, além de mais de 25 empresas e associações do sector do Turismo, Hotelaria e Restauração. Recebeu vários reconhecimentos ao longo da carreira e recentemente recebeu o prémio de melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional, no âmbito dos “Hospitality Education Awards”.
Perguntas:
1ª Pergunta: Marta quais são os impactos directos e indirectos desta pandemia no sector da formação em hotelaria e restauração?
2ª Pergunta: Na sua opinião, as ajudas dadas aos pequenos hotéis e grandes cadeias têm sido suficientes? Se não o que falta? O que poderia ser diferente?
3ª Pergunta: Sei que na sua panóplia de temáticas, leciona sobre as tendências na hospitalidade. O que podemos esperar desta área para o futuro?
Marta Sotto-Mayor
Formadora certificada - hotelaria
Sinopse:
Rita Marques é a Secretária de Estado do Turismo e vem partilhar a sua perspectiva sobre os impactos da COVID-19 no Turismo.
Síntese biográfica:
Licenciada e Mestre em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A Senhora Secretária de Estado foi Presidente da Portugal Capital Ventures - Sociedade de Capital de Risco, S.A. e ainda Diretora Executiva da Porto Business Scholl para área de MBA e Pós-Graduações. Também exerceu funções como coordenadora da Unidade de Projetos da Universidade do Porto e Gestora do Mercado Ásia-Pacífico e dos setores de Tecnologias e de Turismo na Agência Portuguesa para o Investimento. Tem desenvolvido diversos trabalhos de consultoria com entidades públicas e privadas na área da Inovação, Financiamento Público, Internacionalização e Investimento Direto Estrangeiro. Rita Marques é atualmente secretária de Estado do Turismo, no XXII Governo Constitucional, nomeada em 26 de outubro de 2019.
Perguntas:
1ª Pergunta: O que mais valoriza numa estadia num hotel? A pandemia alterou essa percepção?
2ª Pergunta: O que é que mudou no Turismo com a COVID-19? No nosso país e no mundo?
3ª Pergunta: Atravessamos novamente um período crítico, enquanto voz do Turismo em Portugal, que mensagem de esperança pode deixar a todos que nele trabalham?
Rita Marques
Secretária de Estado do Turismo - Portugal
NONA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
Sofia Brandão já foi embaixadora da Small Luxury Hotels of the World e abriu vários hóteis em Portugal e no estrangeiro. Actualmente coordena a operação e a estratégia do AlmaLusa Baixa/Chiado hotel.
Síntese biográfica:
Estudou Economia na Faculdade de Economia do Porto e posteriormente, Strategic Finanacial Management, Advance Decision Making e Marketing Management na Universidade Cornell, nos Estados Unidos da América. Passou pela cadeia Sheraton onde fez parte da equipa de pré-abertura em 3 hotéis em Portugal e Espanha. Foi a embaixadora para Portugal da Small Luxury Hotels of the World e responsável pelas vendas, marketing e comunicação do Aquapura Douro Valley desde a sua criação até à entrega à DHM. Actualmente coordena toda a operação e estratégia do AlmaLusa Baixa/Chiado. Lecionou na escola de Hotelaria de Lausanne, Suíça e na Escola de Hotelaria da Galiza. Nos últimos anos tem dado aulas e coordenado uma disciplina no Mestrado de Tourism Inteligence em Madrid. Colaboradora recorrente de várias conferencias e webinars.
Perguntas:
1ª Pergunta: No webinar do ano passado, cujo tema foi: Passou o Verão e agora? conversámos sobre os impactos económicos da pandemia na hotelaria. Na altura falou-se da suspensão da operação hoteleira, no desemprego, no layoff, a caída brusca dos RevPars. A pergunta que faço agora é: Passou um ano e agora? Qual é o teu balanço?
2ª Pergunta: Sofia, sei que os Recursos Humanos, em particular a saúde mental na hotelaria é uma preocupação tua, pessoal e profissional. Como é que a motivação, a assertividade e a inteligência emocional, na hotelaria podem ajudar neste processo de sobrevivência?
3ª Pergunta: O que ainda nos falta fazer no sector do Turismo para minimizar os impactos da pandemia na Hotelaria? Como encaras o futuro da hotelaria?
Sofia Bradão
AlmaLusa Baixa/Chiado hotel
Sinopse:
Tiago Araújo é CEO da HIjiffy e pretende revolucionar a hotelaria em Portugal, através da implementação de novas tecnologias no sector.
Síntese biográfica:
CEO da HiJiffy, a start-up portuguesa que está a revolucionar a comunicação entre os hotéis e os seus hóspedes, através de uma plataforma que centraliza, mede e automatiza o atendimento ao cliente nos hotéis. Entre vários dos seus clientes, destacam-se grupos como o Marriott, Accor, Pestana e PortoBay. Profundamente envolvido no ecossistema hoteleiro, o Tiago é experiente na área da comunicação e digitalização na hotelaria.
Perguntas:
1ª Pergunta: No webinar do ano passado, cujo tema era: Passou o Verão e agora? conversámos sobre os impactos tecnológicos da pandemia na hotelaria. Na altura falou-se do avanço das tecnologias touchless, das plataformas virtuais para reuniões e eventos, dos kiosks self-service e dispositivos móveis dos para completar os processos de check-in e check-outs. Agora a pergunta que faço é: Passou um ano e agora? Qual é o seu balanço?
2ª Pergunta: No seu concurso anual de startups, a Organização Mundial de Turismo anunciou a empresa HiJiffy como a vencedora em 2020 da Solução mais inovadora em Turismo, através da sua plataforma de comunicação para hotéis, all in one. Quer explicar este projecto?
3ª Pergunta: Segundo alguns investigadores, esta crise trouxe o desenvolvimento de apps de rastreamento de mobilidade, entrega de serviços sem toque através da Inteligência artificial, passaportes de controles de identidade e de saúde digitais, tecnologias de distanciamento social e controle de aglomerações, big data para tomada de decisão rápida e em tempo real. Tratam-se de algumas das ferramentas adotadas para construir resiliência no turismo, daqui surge a pergunta, qual será no futuro, a relação do binómio dados biométricos e a utilização de infraestruturas hoteleiras?
Tiago Araújo
CEO e cofundador HiJiffy
Sinopse:
Hugo Salgueiro é partner do Grupo Your e vem explicar os principais impactos financeiros trazidos pela Pandemia. O Hugo irá ainda, comentar a forma como as medidas do Estado ajudarão as empresas de turismo.
Síntese biográfica:
Hugo Salgueiro é administrador Executivo da DFK Portugal e partner do Grupo Your. Revisor oficial de contas (ROC) desde 2011, tem mais de 14 anos de experiência em auditoria na KPMG. Licenciado em Gestão de Empresas, ingressou na KPMG em Setembro de 2001 no departamento de Mercados Industriais e de Consumo, com especial enfoque no Setor da Energia. Em 2004 esteve ligado ao projeto de Auditoria realizado à empresa líder do mercado de consumo de energia e uma das mais significantes empresas presentes no Euronext Lisbon Stock Exchange.
Perguntas:
1ª Pergunta:
No webinar do ano passado, cujo tema foi: Passou o Verão e agora? Conversámos sobre os impactos financeiros da pandemia na hotelaria. Na altura falou-se do EBIDTA negativo e da redução de investimento em novos projetos, dada a incerteza dos mercados. Agora a pergunta que faço é: Passou um ano e agora? Qual é o seu balanço?
2ª Pergunta:
Em termos de medidas financeiras, a Deloitte aconselha as empresas dependentes do sector do turismo a modelar um cenário de desvantagens para identificar os riscos potenciais e criar nas suas empresas um financiamento sustentável enquanto processo iterativo. Hugo que conselhos daria às empresas de turismo em termos de medidas financeiras para se protegerem desta crise?
3ª Pergunta:
De que forma as linhas de financiamentos e ajudas do Estado ajudarão as pequenas empresas numa perspetiva de curto e de médio prazo?
Hugo Salgueiro
Partner do Grupo Your
Sinopse:
Ana Bispo Ramires é psicóloga das organizações e integra a Direção de Medicina Desportiva do Comité Olímpico de Portugal, o que significa que acompanhou os 92 atletas portugueses aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Síntese biográfica:
A Ana Bispo Ramires é licenciada em Psicologia na área Clínica, Mestre em Psicologia Desportiva pela Universidade do Minho e possui as Especialidades de Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia do Trabalho e Organizações. É autora de artigos e capítulos de livros, nacionais e internacionais, na área da Psicologia do Desporto e da Performance. Integra, desde o final de 2017, a Direção de Medicina do Comité Olímpico de Portugal.
Perguntas:
1ª Pergunta: No webinar do ano passado, cujo tema foi: Passou o Verão e agora? Conversámos sobre os impactos organizacionais da pandemia. Na altura falou-se no teletrabalho; estratégias para um menor contacto físico entre as pessoas, danos morais para os funcionários. Agora a pergunta que faço é: Passou um ano e agora? Qual é o seu balanço?
2ª Pergunta: Ana, a imprensa refere-a como uma treinadora de emoções. As emoções ficaram profundamente abaladas com esta pandemia. As pessoas ficaram sem alento, algumas invadidas por um estado de solidão e outras em estado de burnout. Quais seriam as suas diretrizes para minimizar estes impactos? De que forma as ‘Walking Sessions’ poderiam facilitar o processo?
3ª Pergunta: Ana, enquanto Psicóloga do Desporto e da Performance conte-nos a sua experiência no Comité Olímpico Português. Como foi trabalhar com os atletas de alta competição? E que mensagem gostaria de deixar para os atletas portugueses?
Ana Bispo Ramires
Psicóloga - Comité Olímpico de Portugal
OITAVA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
Eng. Francisco Calheiros é uma das figuras mais carismáticas do Turismo de habitação em Portugal. Fundador da Turihab – Solares de Portugal, hoje vem conversar sobre os impactos da pandemia.
Síntese biográfica:
Eng. Francisco Calheiros é Presidente e fundador da Turihab – associação de turismo de habitação. Em conjunto com as Aldeias de Portugal e Casas de Campo deram origem à Center – central de reservas. É também Presidente da ADRIL – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Lima; Coordenador do Programa Leader I, Leader II, Leader + e Proder-Eixo3 – Vale do Lima e entre outras funções é ainda Presidente do Clube de Golfe de Ponte de Lima.
Perguntas:
1ª Pergunta: Rui Martins do Dinheiro Vivo afirma em fevereiro deste ano que: “o Turismo pós-covid pode ser melhor do que o Pré-Covid” relativamente às grandes cidades. Acredita com esta afirmação se aplica ao turismo de habitação?
2ª Pergunta: O Plano de actividades da Associação do Turismo de Habitação, para 2020, assinado a 19 de novembro de 2019 (ainda o Covid estava em estádio embrionário), afirma que o ‘Turismo de habitação estará na vanguarda dos novos viajantes, utilizadores e residentes temporários’. Mantém-se a assunção? O que mudou, entretanto, no modus operandi da TURIHAB?
3ª Pergunta: Numa comparação entre 2020 e 2019, o TER teve uma diminuição de 39,2% do número de hóspedes e menos 36% no número de dormidas, segundo dados do Travel BI. Qual é a estratégia futura da CENTER enquanto marca umbrela para contrariar estes números, no médio longo prazo?
Francisco Calheiros
Fundador da Turihab – Solares de Portugal
Sinopse:
Cristiana Oliveira é a magnifica reitora da Universidade Europea das Canarias, a primeira instituição de ensino superior privada das Ilhas Canárias, em Espanha, com cerca de 17 mil estudantes.
Síntese biográfica:
Doutora em Turismo pela Universidade de Perpignan Via Domitia e professora Titular em Gestão de Empresas. Cristiana é membro do Conselho Editorial da Revista Científica - Pasos Revista de Turismo y Património Cultural e membro do Conselho Reitor da Agência Canária para a Qualidade Universitária e Avaliação Educativa. É ainda autora de diversos artigos científicos em revistas de referência internacional e autora de vários como capítulos de livros.
1ª Pergunta: Quais são os verdadeiros impactos desta crise sanitária na procura do ensino na Universidade Europea nas Canarias? A sua localização insular exponenciou estes impactos?
2ª Pergunta: Que medidas considera tomar na incerteza dos próximos tempos? Existirão mudanças na concepção e divulgação dos cursos de Turismo?
3ª Pergunta: Enquanto reitora, como vê o ensino do Turismo daqui a 20 anos? O que se manterá e o que é que prevê que seja diferente?
Cristiana Oliveira
Reitora - Universidade Europea das Canarias
Sinopse:
Manuel Ai Quintas é escritor, artista nas áreas da pintura e do desenho e um pensador da hotelaria.
Síntese biográfica:
Manuel Ai Quintas frequentou a Escola Hoteleira de Lisboa e de Lausanne na Suiça, e a Universidade de Cornell, nos E.U.A. Desempenhou, durante largos anos, as funções de Director Geral de hotéis de luxo e prestígio internacional. Exerceu funções docentes nas escolas hoteleiras de Lisboa e do Estoril, e no Instituto de Novas Profissões, em Lisboa. Foi Presidente da Direcção e Assembleia Geral da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, de cuja revista, DIRHOTEL, é director. Autor de várias obras, entre elas o "Tratado de Hotelaria".
Perguntas:
1ª Pergunta: De que forma, conseguimos alterar o estigma de associar os hotéis e a hotelaria à gestão e à operação e subestimar os conceitos, o pensamento e a reflexão?
2ª Pergunta: Em 1794 é construído o City Hotel em Nova Iorque, o primeiro edifício especialmente construído para fins hoteleiros. Uma das introduções é a exposição das salas públicas, espaços modernos onde os homens de negócios se encontravam: “Here you meet everybody and everybody meets you” (Klumbis & Munsters, 2010). Apesar dos hotéis serem lugares para fazer negócios, eram um grande negócio em si mesmo. Os hotéis urbanos eram espaços onde se encontrava a nova classe média e onde os notáveis - e os menos notáveis - podiam ver e ser vistos. Passados três séculos continua a ser assim? Os hotéis continuam a ser espaços sociais onde as pessoas veem e são vistas? Podem os hotéis ajudar a aproximar as diferentes comunidades e desempenhar um papel social importante numa era pós-covid?
3ª Pergunta: É geralmente reconhecido o forte impacto da actividade das empresas hoteleiras no planeta, à escala global. Estão os hoteleiros a honrar a sua responsabilidade ambiental? De que maneira?
Mauel Ai Quintas
Professor e Investigador
Sinopse:
Carina Monteiro é fundadora de um novo grupo media, criado em plena pandemia. O T MEDIA, publisher digital multimédia gere as plataformas digitais para o consumidor de viagens, Vou Sair, e o jornal digital para profissionais de turismo, TNews.
Síntese biográfica:
Sempre quis ser jornalista, mas foi em Gestão do Lazer e Animação Turística, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo no Estoril, que se licenciou. Não desistiu do sonho e fez o curso de Introdução ao Jornalismo e o atelier de imprensa no CENJOR. Conseguiu conciliar o Turismo e o Jornalismo, as duas áreas que a apaixonam desde sempre. Em 2007 começa a trabalhar como jornalista na imprensa especializada do setor do turismo. Desde então tem editado e dirigido publicações na área do Turismo e Hotelaria, tem participado em vários fóruns do setor e organizado eventos que fomentam o networking entre os profissionais da área. Em 2021, foi uma das fundadoras de um novo grupo media, T MEDIA, publisher digital multimédia. Foram criadas duas plataformas digitais de comunicação para o turismo: a magazine para o consumidor de viagens, Vou Sair, e o jornal para os profissionais de turismo, TNews.
Perguntas:
1ª Pergunta: Sobre o papel da comunicação social durante a crise da COVID-19, o Papa afirma a sua importância para que «as pessoas não fiquem doentes de solidão» e recebam “uma palavra de conforto”. O Governo afirmou o “imprescindível papel da comunicação social” no decorrer da pandemia da COVID-19 (sobretudo na atualização de números e esclarecimentos de dúvidas, e a sensibilização da população para as medidas de proteção). Enquanto jornalista, consideras que a comunicação social tem desempenhado bem o seu papel, na gestão desta crise ou poderia ter sido diferente? Se sim de que forma?
2ª Pergunta: Carina podemos afirmar que os teus novos projectos editorias TNews para os profissionais do turismo e o Vou Sair para o consumidor final, nascem ambos da conjectura da COVID-19? Trata-se de uma forma de aproveitar a crise? Queres explicar melhor o que são e como nasceram?
3ª Pergunta: Qual é a tua visão para o jornalismo de futuro? O que é que a pandemia veio alterar na tua profissão?
Carina Monteiro
Jornalista - T News / Vou sair
SÉTIMA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
Hoje vamos estar à conversa com um dos grandes investigadores ibéricos do Turismo, Professor Alfonso Vargas-Sanchez. Professor Catedrático da Universidade de Huelva, no Departamento de Gestão e Marketing.... e ainda editor do Enlightening Tourism. A Pathmaking Journal;. Síntese biográfica: Alfonso Vargas Sanchez é licenciado e doutor em Administração de Empresas pela Universidade de Sevilha. A sua investigação está orientada para a Gestão Estratégica, a qual se complementa com a investigação aplicada, centrada na Economia Social (gestão de cooperativas agrárias) e, actualmente, em empresas e destinos turísticos. Participa em vários grupos de trabalho e comissões na área do turismo e já foi director e coordenador de vários departamentos de várias escolas. É também membro fundador da Associação Universitária para a Promoção da Economia Social (AUFES) e membro do Comité Técnico e Científico Italiano para a gestão ética dos recursos. Pertenceu ainda à Comissão Consultiva Externa do CITUR (Portugal). Promoveu e liderou a Rede Luso-Espanhola de Investigadores em Turismo, REINTUR e liderou o Círculo Ibérico de Economia Empresarial (rede de Universidades de fronteira entre Espanha e Portugal).
Perguntas:
1ª Pergunta: Em que medida é que esta pandemia alterou o ensino e a investigação no sector do Turismo?
2ª Pergunta: Constato no seu percurso académico que participou em várias redes de trabalho, e fundou várias redes de conhecimento, nomeadamente a Rede Luso- Espanhola de Investigadores em Turismo, e liderou a rede de Universidades de fronteira entre Espanha e Portugal. Qual é a importância das redes para si?
3ª Pergunta: Portugal e Espanha são os eternos vizinhos. Já dominámos juntos o mundo, mas hoje analisando a relação entre os dois países ficamos com a sensação de que muito mais poderia ser feito. De que forma é que o ensino e a investigação podem ser impulsionados entre estes dois países?
Alfonso Vargas-Sánchez
professor & Investigador - Universidade de Huelva
Sinopse:
Hoje vamos estar à conversa com Teresa Saramago, Diretora comercial do Farol Hotel, um hotel de 5 estrelas em Cascais, à beira mar plantado.
Síntese biográfica:
Teresa Saramago tem formação internacional pela Global Cynergies Venue Finder, formação superior em Vendas Marketing pelo Institute Le Méridien Paris e uma Pós Graduação em Gestão Hoteleira – Especialização em Direcção Hoteleira. Antes das funções comerciais no Farol Hotel, desempenhou funções também comerciais na cadeia CS e participou na pré-abertura do CS Palace Belém. Previamente foi Diretora de Marketing Vendas do Grupo Altis Hotels. A Teresa passou ainda pela parte comercial do Hotel Sofitel Thalassa Vilalara; Hotel Quinta da Marinha; Villas Golf Resort e foi head of sales do Hotel Méridien. Desde 2015, exerce funções como Secretaria Geral ARHCESMO – Associação Regional dos Hoteleiros de Cascais, Estoril, Sintra, Mafra e Oeiras.
Perguntas:
1ª Pergunta: O Farol Hotel tem o seu unique selling preposition bem definido. Além da sua localização privilegiada à beira-mar, cada quarto é único e decorado por um estilista diferente. Teresa isto marca a diferença na promoção?
2ª Pergunta: Em tempos de pandemia, o que muda na comercialização e na operação do Farol Hotel?
3ª Pergunta: Nos últimos 6 anos, o Farol Hotel lidera as principais métricas comerciais dos hotéis de 5 estrelas de Cascais e Estoril. Tais como o Revpar (receita por quarto disponível, o ADR (Taxa média diária) e Taxa de Ocupação. Teresa quais os planos futuros para continuar a liderar, numa nova era pós-covid-19?
Teresa Saramago
Diretora Comercial - Farol Hotel
Sinopse:
A Naturetoughts Turismo de Natureza transformou o seu core-business. A pandemia compeliu a que as actividades de Turismo de Aventura se alargassem à consultoria. Um dos seus sócios, Domingos Pires vem mostrar como se transforma uma crise numa oportunidade.
Síntese biográfica:
Hoje vamos estar à conversa com um militar e empresário do Norte, mais concretamente de Mirandela. Domingos Pires é sócio da Naturetoughts Turismo de Natureza (NTN) e vem conversar sobre a sua empresa de turismo de aventura.
Perguntas:
1ª Pergunta: Domingos, como é que um militar, após 20 anos de carreira abre uma empresa de animação turística, em Mirandela?
2ª Pergunta: A Pandemia chegou sem avisar ninguém, mas tu e o teu sócio, João Neves em vez de se concentrarem na desgraça, começaram a focar-se naquilo que conseguiam fazer. De tal forma que além de salvarem a empresa de uma crise, aumentaram a facturação e o quadro de pessoal.
3ª Pergunta: De que forma é que esta Pandemia e todos os impactos associados podem funcionar como um gatilho para alavancar o interior norte de Portugal? O que é que falta fazer?
Domingos Pires
Sócio - PortugalNTN
Sinopse:
Hoje vamos estar à conversa com Isabel Ferraz, Diretora Geral, no Grupo Barceló e uma das pessoas mais optimistas e bem-dispostas que conheço.
Síntese biográfica:
Isabel é licenciada em Gestão e Técnica Hoteleira da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. Tem o curso de Graduação em Direcção Hoteleira efetuado na Madeira. Fez o Programa Avançado em Gestão para Executivos na Universidade Católica Portuguesa e tem ainda uma Pós-graduação em Direito no Trabalho da Universidade Nova de Lisboa. Isabel começou a sua carreira na área comercial no hotel Casino Park, na Madeira.
Entre outras experiências, passou pelo Casino de Vilamoura, enquanto Directora comercial de Restauração e Eventos Mais tarde segue rumo à Madeira, onde abre a Quinta da Casa Branca, um hotel 5 estrelas, membro da Small Luxury Hotels of the World. Regressa para o Continente e assume a liderança do Hotel Mercy, em Lisboa. Ainda na capital, integra mais tarde, a família Altis, assumindo a direcção geral do Hotel Altis Avenida membro da Preferred Hotels. Em 2018, aceitou o convite do grupo espanhol Barceló Hotels & Resorts para liderar o Hotel Occidental Lisboa. Um hotel de cadeia com 105 quartos.
Perguntas:
1ª Pergunta: O teu percurso profissional começa com a abertura da Quinta da Casa Branca no Funchal, passa pela gestão do Mercy e mais tarde do Altis Avenida, tudo hotéis boutique. Actualmente és directora do hotel Occidental do Grupo Barceló. Quais são as grandes diferenças na gestão de um hotel boutique e de um hotel de cadeia?
2ª Pergunta: Muitos hotéis fecharam durante este período pandémico. O cenário em Lisboa poderia ter sido diferente? Como é que nos deveríamos ter preparado para esta crise?
3ª Pergunta: O curto prazo está salvaguardado: a chegada do verão tratará mais vacinas, mais turistas e tréguas para a economia e para o vírus. E no médio-longo prazo? O que prevês para a hotelaria? Bonança ou a chegada de uma crise anunciada?
Isabel Ferraz
Diretora Geral - Grupo Barceló
SEXTA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
A profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência é Linda Pereira, Empreendedora, Consultora Internacional, Especialista em Comunicação e RP, Palestrante, Formadora e Especialista no Setor dos eventos.
Síntese biográfica:
Linda Pereira é sócia sênior e CEO do L&I Communications Group. Tem vindo a desempenhar um papel ativo nos vários eventos mundiais importantes que marcaram os últimos 30 anos. A título de exemplo, a EXPO ’98, EURO 2004, Campeonato Mundial de Esgrima, EXPO 2020 e várias presidências da UE. Linda também é consultora de vários governos e associações internacionais. Atualmente é presidente de um Grupo de Mulheres Investidoras que atrai investimentos e capital de risco para empresas fundadas por mulheres. É ativista pela paridade de gênero há mais de 30 anos e faz parte da Câmara das Mulheres Portugal- Índia e Portugal-Holanda. Linda foi recentemente nomeada Secretária-Geral do Observatório para o Futuro da Humanidade e faz parte do Conselho Consultivo da Leader Magazine e do Venues of Excellence Certification Board. As suas filhas são a sua maior conquista.
Perguntas:
1ª Pergunta: Encontramo-nos a sair de um confinamento e numa fase de reabertura, em que ainda existe alguma confusão na informação disseminada. A pergunta que faço é, enquanto especialista que sugestões ou plano de contenção partilharia com todos aqueles que vão voltar à organização de evento
2ª Pergunta: Quais vão ser a grandes mudanças que as empresas de eventos terão que enfrentar num mundo pós-Covid? Como é se contornará o distanciamento social nesta indústria de encontros?
3ª Pergunta: Que conselhos daria aos empresários que trabalham na área da organização de eventos?
Gravação: 19 de março de 2021.
Linda Pereira
CEO do Grupo L&I Comunicação
Sinopse:
A profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência é hoteleira, Anabela Bártolo.
Síntese biográfica:
A Hotelaria aconteceu sem previsão ou projecto estudado, apenas levada pelos atropelos da vida, mas hoje considera que apesar do trabalho, a vida a tem levado por caminhos de sorte. O início do seu percurso aconteceu na Suíça e a formação foi feita através do saber fazer. Entretanto, encontrou um mentor formado na École Hotelière de Lausanne, que se rendeu à sua simpatia e sorriso e lhe proporcionou formação em hotelaria nos vários departamentos: Restaurante, Bar, Gestão de stocks, Construção de Menus, Reservas, Front Office e Vendas. Em 1992, regressa a Portugal e procura uma experiência de hotelaria de cidade, uma vez que a sua experiência era nas operações de temporadas fortes, tais como o Verão com Golf e o Inverno com o Ski. Em Lisboa começou no Hotel da Lapa e mais tarde integrou a equipa do Albatroz, que tinha sido recentemente aceite na Leading Hotels of the World (LHW). Em 2010, aceitou o desafio de dirigir o Altis Belém. Segue-se a direcção de operação de dois hotéis no Algarve. Em 2017, regressa a Lisboa com o desafio completamente diferente, gerir um edifício no centro de Lisboa com 13 apartamentos em Alojamento Local. Todas as fases na sua carreira têm sido motivadas por desafios interessantes e por isso Anabela reafirma que se sente uma pessoa de sorte.
Perguntas:
1ª Pergunta: Baixa house é um conceito recente de alojamento. Trata-se de um edifício com 13 apartamentos de férias em Lisboa. Todos os apartamentos têm nome de jardins. Anabela qual é a relação da Baixa house com os jardins de Lisboa?
2ª Pergunta: A distribuição é um factor preponderante no sucesso estratégico de uma unidade hoteleira. A digitalização permitiu às pequenas unidades de alojamento, uma menor dependência dos agentes de viagens e operadores turísticos, mas a Baixa house aposta todos os seus recursos numa venda directa...
3ª Pergunta: Desde o início da Pandemia já fecharam 115 lojas na baixa de Lisboa. Devido às elevadas rendas, há receios de mais falências entre os comerciantes da baixa pombalina. Que medidas deveriam ser tomadas para revitalizar esta parte tão importante da nossa cidade? + info: https://projeto3por4.wixsite.com/3por4
Anabela Bártolo
Diretora Geral - Baixa House
Sinopse:
Uma marca, 37 hotéis. As responsabilidades de um dos maiores empregadores
hoteleiros em Portugal. Gonçalo Rebelo de Almeida fala sobre o outro lado da crise.
Síntese biográfica:
Gonçalo Rebelo de Almeida é administrador do grupo Vila Galé com os
pelouros de Marketing e Vendas, Tecnologias de Informação e Recursos Humanos. A cadeia de hotéis Vila Galé é, segundo o, Atlas da Hotelaria, uma publicação da Deloitte Consulting, a segunda maior cadeia hoteleira em Portugal. Gonçalo foi o responsável pelo lançamento de vários produtos e serviços dentro do grupo, nomeadamente: o Programa de fidelização, web sites, aplicações mobile, ERP Vila Galé, academia Vila Galé e programa Vila Galé Staff, entre outros.
Gonçalo, bem-vindo e obrigada por teres aceitado este desafio.
1ª Pergunta: Gonçalo como é que esta pandemia impactou numa das maiores cadeias hoteleiras em Portugal? O que é que tiveram que alterar na vossa gestão?
2ª Pergunta: Que medidas consideram tomar na incerteza dos próximos tempos? O que vai mudar na estratégia dos hotéis Vila Galé?
3ª Pergunta: A espanhola Accor abriu o seu primeiro hotel totalmente digital, o hotel Ibis Styles em Londres, Gloucester Road. O ecossistema digital inclui check-in e check-out online; serviços digitais para pedir comidas e bebidas, e a gestão da relação com os hóspedes faz-se através do WhatsApp durante toda a estada. Gonçalo é por aqui, o futuro da hotelaria? E qual a estratégia dos Vila Galé no domínio tecnológico?
Gonçalo Rebelo de Almeida
Administrador do grupo Vila Galé
Sinopse:
O profissional do turismo que virá hoje conversar sobre os impactos da Covid-19 no Turismo e Hotelaria é Nuno Constantino, fundador da Hostel Hub group.
Síntese biográfica:
Nuno Constantino é sócio da HUB SA desde 2015, responsável pelo projecto e
coordenandor das várias áreas. A sua formação em Gestão Hoteleira e experiência de mais de 20 anos têm sido fundamentais para o sucesso do projecto. A sua consultoria em Turismo centrou-se em empresas como Porto Bay, Alila Hotels & Resorts ou Hyatt e experiência operacional (nos tempos da Neoturis) para o Grupo Pestana, no Brasil, onde foi responsável por 7 hotéis e mais de 1500 quartos. O Hostels Hub Group é um projecto que visa o desenvolvimento de uma rede de hostels distribuídos pela Peninsula Ibérica, através de projectos de média e grande dimensão com as duas marcas: Hub e Aktion.
Perguntas:
1ª Pergunta: Sabemos que esta pandemia e os confinamentos tiveram um impacto tremendo na actividade turística, em concreto no alojamento. Existem particularidades na forma como os hostels têm encarado este período critico? E como têm gerido os recursos humanos?
2ª Pergunta: Uma das características dos hostels quando comparados aos hotéis é a familiaridade no alojamento, a promoção da socialização entre hospedes, a utilização de espaços comuns e consequentemente a proximidade física. Sendo isto parte do ADN de um hostel, não existe o perigo de os hostels se descaracterizarem no futuro?
3ª Pergunta: A Hostel Hub group está em contraciclo. Uma das notícias que me
motivou a falar com o Nuno, foi exactamente a vossa resiliência em manter espaços abertos e inclusive abrir novos hostels... trata-se de uma atitude corajosa Nuno. Como encara o futuro dos hostels?
Nuno Constantino
Fundador - Hostels Hub Group
QUINTA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
Hoje vamos conversar com Pedro Pinto, Diretor-geral do único ou dos raros hotéis que se têm mantido abertos nos dois confinamentos, o Hotel Corpo Santo, em Lisboa.
Síntese biográfica:
O profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é Pedro Pinto. Desde 2017, é Director geral do hotel de 5 estrelas em Lisboa, Corpo Santo Hotel. Anteriormente, entre 2014 e 2017 foi Director Geral de outro hotel de 5 estrelas em Lisboa, o Altis Belém Hotel & Spa. Previamente, o Pedro exerceu funções no Altis Grand Hotel, Sana Park Sesimbra hotel e pelo Altis Park Hotel. No seu percurso académico frequentou a Universidade Nova de Lisboa e a École Hotelière de Lausanne, na Suiça.
Perguntas:
1ª Pergunta: O hotel Corpo Santo foi um dos poucos hotéis que nunca fechou durante a pandemia e sucessivos confinamentos. Como é que isto acontece?
2ª Pergunta: Partilhe connosco uma ou duas histórias do hotel em tempos de pandemia que o tenham marcado de forma positiva ou negativa.
3ª Pergunta: Qual a estratégia para manter, de forma contínua, o hotel nos primeiros lugares das plataformas de vendas? No TripAdvisor é o hotel melhor classificado e o líder de vendas; no Booking a classificação é em média 9,5 em 10 valores, e no Expedia 4,8 valores em 5.
Gravado dia 11 de Fevereiro de 2021
Pedro Pinto
Chef - Tasca das Flores
Zélia Breda é doutorada em Turismo, mestre em Estudos Chineses (na vertente de Negócios e Relações Internacionais). Professora Auxiliar, no Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT). É Diretora do Mestrado em Gestão e Planeamento em Turismo e membro integrado da GOVCOPP da Universidade de Aveiro. A Zélia é membro fundador e vice-presidente do Observatório da China.
Susana Mesquita é professora convidada no ISAG European Business School e Investigadora no núcleo de investigação do ISAG e na GOVCOPP, Universidade de Aveiro. É também formadora e consultora na área do turismo. Exerce desde 2006 a atividade de Guia Intérprete Oficial.
Cláudia Seabra é professora auxiliar na Universidade de Coimbra. Doutorada em Turismo e pós-doutorada em pela Nova School of Business and Economics na área de Geografia Económica e Social, onde desenvolveu o projeto “Influência do Terrorismo nos cidadãos e organizações na Europa dos 28”.
Dia Internacional da Mulher
Sinopse:
O profissional do turismo que irá partilhar as suas histórias sobre os impactos da COVID-19 no Turismo é Rodrigo Mendes director de operações dos navios-hotel da Douro Azul.
Síntese biográfica:
Os primeiros anos de atividade profissional do Rodrigo Mendes foram essencialmente focados na área de F&B, a sua área base de formação.
Em 2004 decide dar um salto qualitativo na sua carreira e assume pela primeira vez a direção geral de um projeto hoteleiro português no Brasil, sendo esta também a sua primeira experiência profissional no estrangeiro. Trabalhou para empresas de grande relevância no universo hoteleiro nacional e internacional como é exemplo, a Orient Express, o Grupo Pestana e o Grupo Vila Galé. O seu currículo conta com mais de 20 anos de experiência em liderança de equipas e projetos em três continentes. Entretanto assume um novo desafio – a gestão operacional de navios-hotel da empresa de cruzeiros de rio Douro Azul. Uma mudança que considera estar a ser uma experiência fantástica.
Perguntas:
1ª Pergunta: A Douro Azul já tem uma dimensão empresarial considerável, explique de forma sucinta, as diferentes áreas de negócio do grupo?
2ª Pergunta: Rodrigo como é que se gerem navios-hotel em plena pandemia? De que forma é que as novas medidas têm condicionado o negócio?
3ª Pergunta: Quais são na sua opinião, as grandes mudanças a serem feitas pelos navios-hotéis/cruzeiros para se readaptarem a um mundo pós-COVID?
Gravação: 05 de março de 2021.
Rodrigo Mendes
Diretor de Operações - Navios DouroAzul
Sinopse:
A profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é Sara Freire, diretora comercial dos hotéis Neya
Síntese biográfica: Sara Freire tem mais de 22 anos de experiência na indústria Hoteleira em Portugal. Iniciou as suas funções no Lisboa Penta Hotel, mais tarde Lisbon Marriott Hotel, a primeira unidade Marriott no país, onde implementou a gestão de standards e procedimentos inovadores em Portugal. Mais tarde integrou grupos hoteleiros como SANA Hotels e o Thema Hotels Resorts. Em 2015 incorporou a equipa do NEYA Lisboa Hotel como Diretora Comercial e mais tarde, Diretora Geral. A abertura do NEYA Porto Hotel permite que Sara regresse à sua área favorita: a Direção de Marketing e Vendas da NEYA Hotels.
1ª Pergunta: Sara apesar de portas fechadas, os hotéis Neya continuam ativos nas suas acções de solidariedade. É esta a fórmula para motivar esquipes durante os confinamentos?
2ª Pergunta: De que forma é que hotéis de cidade como os Neya, baseiam o seu conceito no turismo sustentável?
3ª Pergunta: Após a reabertura de portas, quais serão as grandes alterações nos procedimentos de curto-médio prazo dos hotéis Neya?
Gravação 05 de março de 2021
Sara Freire
Diretora comercial dos hotéis Neya
QUARTA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
O profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência sobre o sector da restauração é o Chef André Magalhães.
Síntese biográfica:
O profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é o Chef André Magalhães, responsável pela Tasca da Rua das Flores.
André Magalhães é o taberneiro-mor da Taberna da Rua das Flores em Lisboa, um dos projectos gastronómicos mais badalados da cidade. Foi, durante cinco anos, Chef de cozinha do prestigiado Clube de Jornalistas – Restaurante. É consultor do Omali Lodge em São Tomé, onde está a implementar um programa de sustentabilidade gastronómica. Em parceria com os seus sócios taberneiros acabam de reabrir o Quiosque de São Paulo, o mais antigo quiosque de Lisboa, uma ode à tradição petisqueira das tascas, tabernas, botecos e quiosques da cidade.
Recolector de produtos silvestres e mariscador é um defensor dos produtos
sustentáveis e da vida rural. É também membro activo do movimento Slow Food e da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Perguntas:
1ª Pergunta: Voltando novamente a um confinamento, quais são os principais desafios de um pequeno restaurante de autor, como a Tasca da Esquina? O que aprendemos com a 1ª vaga?
2ª Pergunta: Quais são as grandes mudanças e também as alterações concretas às quais a Tasca da Esquina teve que proceder para se adaptar a esta Pandemia?
3ª Pergunta: Será que esta pandemia alterará os nossos hábitos alimentares? Os restaurantes são de sociabilidade, considerando que uma das medidas para reduzir os impactos desta pandemia, é o distanciamento social, de que forma é que este facto terá impactado no futuro dos restaurantes?
Gravado dia 15 de janeiro, 2021.
André Magalhães
Chef - Tasca das Flores
Sinopse:
O profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência é professor e investigador em Turismo. Paulo Almeida é Director da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM).
Síntese biográfica:
O profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é Paulo Almeida, Professor, investigador e Director da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. Doutor em Marketing e Comércio Internacional, pela Universidade de Extremadura, Espanha. Mestre em Gestão e Desenvolvimento em Turismo pela Universidade de Aveiro, licenciado em Gestão Hoteleira pela Universidade do Algarve. Professor Coordenado do Politécnico de Leiria, é actualmente Director da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. Membro integrado do CITUR – centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Tem ainda, coordenado a organização do ITC – Internacional Tourism Congress. Como investigador tem publicado na área da Imagem dos Destinos Turísticos, Gestão da Animação Turistica e Hospitality Management, procurando compreender a problemática integrada no desenvolvimento e promoção dos destinos turísticos. Como docente, leciona nos Mestrados de Gestão e Direcção Hoteleira e Marketing e Promoção Turística. Tem orientado diversas Teses de Doutoramento, coordenado e participado em vários projectos com diversas entidades públicas e privadas.
Perguntas:
1ª Pergunta: Qual é o estado da arte do ensino do Turismo, desde que fomos assolados por esta pandemia que teima em não desaparecer?
2ª Pergunta: A vacina que se encontra a ser administrada nas populações traz consigo esperança e uma luz ao fim do túnel. O que podem esperar os profissionais do turismo, do futuro?
3ª Pergunta: Qual o papel dos investigadores no Turismo de amanhã? Como é que daqui a 50 anos vão analisar a forma como lidámos com esta pandemia?
Gravado dia 8 janeiro de 2021.
Paulo Almeida
Professor & Investigador - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar
Sinopse:
A profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência é a
empresária Ana Beatriz, fundadora da ABC Hospitality.
Síntese biográfica:
A vontade de querer ser directora de hotel, surgiu aos 13 anos. Começou a sua carreira
hoteleira, nos hotéis Heritage, tendo passado por todas secções dos 3 hotéis que
compunham o grupo.
Em 2001, surge o primeiro cargo de Assistente de Direcção de hotel e abertura de
hotel Solar do Castelo, o 4º hotel do grupo Heritage. Em 2006, vai dirigir duas unidades
de Enoturismo – a Quinta de Catralvos e o Monte da Charca.
Em 2009, regressa à família Heritage, mas agora como Directora de Hotel.
Em 2010, deixa o universo dos hotéis e vai trabalhar com o avô para gerir o seu
património. Lança a marca: Refúgios de Portugal para rentabilizar imóveis e aprender
mais sobre gestão financeira.
Em 2016, funda a ABC Hospitality, consultora hoteleira e especialista em unidades
independes que desejam ser uma referência em sustentabilidade financeira e ambiental e na contribuição para a comunidade onde se inserem.
Perguntas
1ª Pergunta: ABC Hospitality baseia-se no bem-estar e no considerado “novo” luxo.
De que forma é que este projecto faz a diferença na consultadoria hoteleira?
2ª Pergunta: O Turismo é considerado a indústria do sorriso e dos afectos, mas a
Pandemia veio alterar hábitos, nomeadamente a imposição do distanciamento social o
que distorce as relações humanas. De que forma é que isto afecta a hotelaria?
3ª Pergunta: A Fox News apresentou uma notícia que versa as tendências da hotelaria para 2021. Uma das palavras chave, a Sustentabilidade e a preocupação dos hóspedes em reduzir a sua pegada ecológica. Como é que a ABC Hospitality encara esta tendência?
Gravação: 15 de janeiro de 2021
Ana Beatriz
ABC Hospitality
Sinopse:
O profissional do turismo com quem vamos conversar hoje é professor, investigador, geógrafo e Presidente do IGOT, o professor José Manuel Simões.
Síntese biográfica:
O Professor Simões é Professor Catedrático e Presidente do IGOT - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território - Universidade de Lisboa. Desde 2010 que assume a coordenação Científica do Doutoramento em Turismo do IGOT. Fundador do Territur: unidade de Turismo, Cultura e Estudos Territoriais do Centro de Estudos Geográficos – IGOT, esteve mais de 13 anos a desempenhar funções de Coordenação Científica. Membro da Comissão Executiva da IUPEA - International Urban Planning and Environment Association. Autor de numerosos artigos e dirigente de diversos projetos de pesquisa e consultoria em desenvolvimento regional / local e planeamento estratégico.
Perguntas:
1ª Pergunta: Enquanto gestor académico, acredita que esta pandemia trará impactos para os cursos de Turismo? Quais?
2ª Pergunta: Em termos de investigação, de que forma é que crise pandémica vai modelar as relações do investigador com o estudo do Turismo e da Geografia?
3ª Pergunta: A Sustentabilidade continua a ser uma das palavras mais ouvidas e escritas quer pelos profissionais do turismo quer pelos académicos. Quais serão os impactos da COVID-19, tanto no ambiente como no território.
Gravado dia 11 de Fevereiro de 2021
José Manuel Simões
Professor & Investigador - IGOT/ ULisboa
TERCEIRA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
A profissional do turismo que irá partilhar a sua experiência é directora do Hotel Sheraton Porto. Além da sua experiência na gestão hoteleira, Joana Almeida, acumula funções no ensino, em particular na gestão de uma pós-graduação na área hoteleira.
Síntese biográfica:
Joana Almeida começou a sua carreira no Hotel Ipanema Porto e mais tarde, trabalhou nos hotéis Tivoli no Porto e em Coimbra. Entre 1997 e 2003, assumiu a direcção de Vendas do EuroParque Centro de Congressos e a partir dessa data tem estado no Sheraton Porto, primeiro como Directora de vendas e marketing e posteriormente como Directora geral. Paralelamente, assumiu a docência de marketing em diversas escolas, nomeadamente na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, no ESEIG e no INESP. Desde 2017, é Directora da Pós-graduação em Gestão Hoteleira, na Universidade Católica do Porto. Joana, bem-vinda e obrigada por ter aceitado este desafio.
Perguntas:
1ª Pergunta: Joana, de que forma é que esta Pandemia pode ser uma oportunidade para o Turismo e, especificamente, para a gestão hoteleira?
2ª Pergunta: Quais são os planos de curto, médio prazo do Sheraton Porto para revigorar o hotel, em termos de segmento de lazer? Existirão mudanças ao nível do processo de reserva?
3ª Pergunta: Em termos futuros, o que está pensado pela gestão do hotel para revitalizar o segmento de negócios?
Data da gravação: 16 de dezembro de 2020.
Joana Almeida
General manager - Sheraton Porto Hotel
Sinopse:
Cláudia Seabra é a investigadora do turismo que irá partilhar o seu conhecimento sobre o sector e a sua investigação sobre crises.
Síntese biográfica:
Cláudia Seabra é docente Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, desde Setembro de 2018. Foi ainda docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão e no Instituto Politécnico de Viseu. Pós-doutorada pela Nova School of Business and Economics na área de Geografia Económica e Social, onde desenvolveu o projeto “Influência do Terrorismo nos cidadãos e organizações na Europa dos 28” com uma bolsa de investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. É Doutorada em Turismo pela Universidade de Aveiro e Mestre em Ciências Sociais pelo ISCTE. Resumindo o seu vasto curriculum, além de autora de várias publicações científicas ao longo dos últimos anos, as suas áreas de investigação científica são: i) turismo, ii)
segurança, iii) turismo cultural e iv) comportamento do consumidor em turismo.
Perguntas:
1ª Pergunta: Cláudia, sei que tens investigado sobre os efeitos dos actos de terrorismo nos países europeus. Quais são as tuas grandes conclusões até ao presente?
2ª Pergunta: Quais são os pontos comuns, entre um acto de terrorismo e uma crise pandémica como aquela que estamos a viver atualmente?
3ª Pergunta: De que forma a investigação pode ajudar a criar um ‘gabinete de crise’
para ajudar os Governos a gerir estes eventos cíclicos? Existe alguma coisa pensada para já? Ou pode ser esta uma solução para no futuro sermos menos reactivos e mais proativos?
Gravação: 04 de janeiro de 2021
Cláudia Seabra
Professora & Investigadora - Universidade de Aveiro
Sinopse:
Sérgio Guerreiro é diretor do Turismo de Portugal e professor na Nova SBE. Hoje, partilhará o seu conhecimento sobre o sector e os destinos de Portugal enquanto destino turístico.
Síntese biográfica:
O profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é Sérgio Guerreiro, Licenciado em Economia, Mestre em Gestão e Administração Pública e Doutorado em Turismo. Mais de 25 anos de experiência no setor do turismo, nas áreas da estratégia, market intelligence e políticas. Diretor Coordenador da Direção de Gestão do Conhecimento no Turismo de Portugal e Chairman do Comité de Turismo da OCDE e do Market Intelligence Group da European Travel Commmission ETC). Perito em vários grupos de trabalho de organizações internacionais. Sérgio Guerreiro é também, Professor universitário na Nova SBE, Nova IMS e Universidad Europea das Canarias. Sérgio, bem-vindo e obrigada por teres aceitado este desafio.
Perguntas:
1ª Pergunta: Quais são os principais impactos desta pandemia para o Turismo nacional? O que muda? E o que é que não volta a ser como antes?
2ª Pergunta: Em contexto pandémico, de que forma é que Portugal conseguirá manter ou aumentar a sua competitividade enquanto destino turístico?
3ª Pergunta: A pandemia está a mudar hábitos, nomeadamente preocupações sanitárias e a mudar comportamentos na procura de destinos menos massificados e mais ligados à natureza. Potenciou a utilização do digital em tempos de confinamento e imposição de distanciamento social. A questão que te ponho é, o que é que está a ser feito em termos Europeus e em concreto em Portugal para receber este novo turista, considerando as novas formas de viajar?
Gravação: 08 de janeiro de 2021
Sérgio Guerreiro
Diretor - Turismo Portugal e professor - Nova SBE
Sinopse:
O profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência é empresário da hotelaria e restauração. Miguel Júdice tem participado em vários projectos nacionais relacionados com hotéis e restaurantes.
Síntese biográfica:
O profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é o empresário Miguel Júdice. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Católica, detém um Master in Management in Hospitality pela Cornell University. Ao longo da sua carreira, tem estado ligado a projetos de hotelaria e restauração de qualidade, nomeadamente unidades hoteleiras como a Quinta das Lágrimas e restaurantes como o Eleven. Foi presidente da Associação da Hotelaria de Portugal e é colaborador regular de instituições públicas e privadas na área da cultura, associativismo, hospitality e ainda de instituições de ensino.
Perguntas:
1ª Pergunta: Quais são os principais desafios da hotelaria e da restauração nesta altura pandémica?
2ª Pergunta: No epicentro de uma pandemia, como se gere um restaurante como o Eleven, um restaurante estrelado e um dos primeiros restaurantes de alta-cozinha em Lisboa?
3ª Pergunta: A Pandemia mudou hábitos e costumes. De que forma é que, na tua opinião, a hotelaria e a restauração se podem reinventar na relação futura com o consumidor?
Gravado dia 8 janeiro, 2021.
Miguel Júdice
Empresário - Restaurante "Eleven"
SEGUNDA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
Hoje, o profissional do turismo é director do hotel La Residencia em Maiorca, do prestigiado grupo Belmond. Focado na hotelaria de luxo, vem-nos dizer de que forma é que o segmento de luxo se tem vindo a adaptar a esta realidade pandémica.
Síntese biográfica:
Ulisses Marreiros é o Director Geral do exclusivo La Residencia em Maiorca, unidade do grupo Belmond. Esta colecção de hotéis icônicos é, desde Abril de 2019, parte do maior conglomerado de luxo do mundo, a LVMH. Ulisses Marreiros desempenhou as funções de Director geral do majestoso Reid's Palace, na Madeira. Anteriormente, esteve no Vila Vita Parc no Algarve como Director de Vendas & Marketing. Participou igualmente na abertura do premiado One & Only Reethi Rah, nas Maldivas, como responsável de vendas do resort, com uma forte ligação também às operações.
Ulisses começou a sua carreira na hotelaria de luxo no Hotel Quinta do Lago, na altura, propriedade da Orient-Express. Licenciado em gestão hoteleira pela Universidade do Algarve, tem ainda os cursos de liderança pela Universidade de economia em Milão, Bocconi, e de General Managers programe da Universidade de Cornell.
Perguntas:
1ª Pergunta: Ulisses, na sua opinião, o mercado hoteleiro de luxo está a sofrer em iguais proporções comparado com outros segmentos ou enfrenta maiores desafios? E de que forma o grupo Belmond está a lidar com esta crise?
2ª Pergunta: Estando num hotel espanhol que pertence a um grupo de luxo internacional, qual é, no seu ponto de vista, a imagem que Portugal está a deixar no mundo, no confronto com esta pandemia? E que mensagem lhe oferece deixar aos gestores hoteleiros nacionais?
3ª Pergunta: Como é que o Ulisses vê a hotelaria de luxo na pós-pandemia? Podemos ter aqui uma oportunidade? Ou trata-se apenas de uma das maiores crises de sempre na hotelaria?
Gravado dia 27 de novembro, 2020
Ulisses Marreiros
General manager - Belmond La Residencia
Sinopse:
Adélia Carvalho, é diretora do Hotel Valverde situado na mais luxuosa artéria de Lisboa, a Av. da Liberdade. Apaixonada pela hotelaria e pelas parcerias empresariais, a sua carreira está recheada de aberturas e reaberturas de hotéis. Hoje partilha a sua experiência na gestão dos projectos hoteleiros em tempos de pandemia.
Síntese biográfica:
A sua carreira começa no Hotel Le Meridien (atual InterContinental Lisboa). Mais tarde, integrou a equipa do Penha Longa Hotel & Golf Resort. Em 2005, foi convidada para liderar a abertura do Bairro Alto Hotel, um 5 estrelas boutique situado no coração de Lisboa. Em 2009, ganha o prémio de “Gestora Mais Motivadora de Portugal”, atribuído e promovido pelo ISCTE. Em 2011, é nomeada consultora para o Vidago Palace Hotel, acumulando, mais tarde, a função de Diretora do projeto hoteleiro do “Pedras Salgadas Spa & Nature Park”, propriedade do “Super Bock Group”. Nesta transição concluiu com mérito a sua licenciatura no ISCEM, em Comunicação Empresarial. Em 2014, abre o Valverde hotel, membro da prestigiada rede Virtuoso. Paralelamente, a Adélia foi responsável pelos processos de adesão dos hotéis por onde passou, a consórcios de luxo como a Leading Hotels of the World, Design Hotels e Relais & Chateaux. Atualmente, lidera a passagem de uma Unidade Independente para uma Cadeia de Boutique Hotéis que nos próximos meses contará com a abertura de mais 2 Unidades (uma no Porto – Condes de Azevedo Palace - e outra em Santar – Viseu – Casa das Fidalgas). Adélia, bem-vinda e obrigada por teres aceitado este desafio.
Perguntas:
1ª Pergunta: Um estudo recentemente publicado pela consultora Deloitte, intitulado ‘Fashion Luxury’ apresentado pelo Publituris (2020) confirma que dentro dos vários sectores de luxo, a hotelaria é um dos sectores mais fustigados, muito devido às restrições de circulação. O que é que poderia de diferente ter sido feito?
2ª Pergunta: O luxuoso Hotel Le Bijou oferece quarentena de luxo com assistência médica 24 horas por dia, refeições feitas por um Chef conceituado e com teste Covid- 19 incluído. Adélia, esta é uma solução real e eficaz para a hotelaria ou trata-se de uma ação de charme para prender a atenção?
3ª Pergunta: O Hotel Valverde é um pequeno hotel boutique, independente e de luxo. Quais são os principais desafios para gerir um hotel com estas características? Em que medidas e estratégias se ancora a inspiração do Hotel para contornar esta crise pandémica?
Gravado dia 3 dezembro, 2020.
Adélia Carvalho
Diretora - Hotel Valverde
Sinopse:
O profissional do turismo que irá partilhar o seu conhecimento e experiência é director geral da DHM. Francisco Moser tem mais de 30 anos de experiência na gestão de hotéis e mais de 25 enquanto formador e professor na área da gestão hoteleira.
Síntese biográfica:
O profissional do turismo a quem hoje vou fazer perguntas é Francisco Moser, desde 20016, diretor geral da DHM (Discovery Hotel Management) e diretor executivo da Pós-Graduação em Top Management em Hotelaria e Turismo do ISCTE/INDEG. O Francisco tem mais de 30 anos de experiência na direção e operação de hotéis como o Riviera e Ritz Lisboa) e cadeias hoteleiras de referência, tais como o grupo Altis, Tivoli, Vila Galé, Albatroz e Enatur – Pousadas de Portugal). Conta com mais de 25 anos de experiência no ensino e na formação. Já lecionou na área da gestão hoteleira em pós-graduações, licenciaturas e cursos de especialização, em diversas universidades, escolas hoteleiras e associações do sector. Em termos académicos Francisco, é mestre em Marketing – ISCTE/INDEG e licenciado em Gestão Hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. Francisco, bem-vindo e obrigada por ter aceitado este desafio.
Perguntas:
1ª Pergunta: Sendo a génese da DHM, a gestão de unidades hoteleiras, de que forma é que este modelo de negócio pode fazer a diferença numa gestão hoteleira pós-Covid- 19?
2ª Pergunta: Quais serão, na sua opinião, as grandes mudanças, no sector hoteleiro? Em ambiente frontoffice e backoffice? Ao nível das tarifas e formas de reservar, o que muda?
3ª Pergunta: A palavra de ordem nesta Pandemia tem sido a digitalização. A estratégia digital de muitas empresas, já prevista antes, tem ganhado um fôlego redobrado, nos últimos tempos. De que forma o digital muda para sempre a hotelaria e a hospitalidade? O que muda e o que é que não volta a ser como antes?
Gravado dia 9 dezembro, 2020.
Francisco Moser
Diretor geral da DHM
Sinopse:
O profissional do turismo que hoje vem falar sobre os efeitos dos impactos da COVID- 19 no Turismo e hotelaria é Carlos Costa, professor catedrático da Universidade de Aveiro e editor da Revista Turismo & Desenvolvimento.
Síntese biográfica:
O Professor Carlos Costa é Diretor do Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo da Universidade de Aveiro (DEGEIT/UA), Director Técnico- científico da IDTOUR e professor catedrático. É Doutor e Mestre em Turismo pela Universidade de Surrey (Reino Unido. É membro da Direção da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas e é regularmente membro das equipas de avaliação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Ocupou o cargo de Diretor Executivo do Observatório do Turismo Português e foi representante português na Organização Mundial do Turismo na Comissão Europeia, bem como em vários grupos de trabalho da área do Turismo. Boa tarde, Professor Carlos Costa ou CC como é carinhosamente tratado pelos seus alunos. Obrigada por ter aceitado o convite para participar neste projecto.
Perguntas:
1ª Pergunta: Sei que está envolvido num projecto Europeu que pretende identificar e medir os impactos do Covid-19 para o Turismo. Em que medida é que este projecto é importante para a economia nacional?
2ª Pergunta: A actual pandemia tem afectado Portugal, enquanto nação, e já comprometeu o crescimento da sua estratégia enquanto destino turístico. Que políticas adoptar no curto prazo?
3ª Pergunta: Que mensagem transmitir a todos aqueles que escolheram a indústria do sorriso para trabalhar e para estudar? Que futuro para o nosso Turismo?
Gravação: 22 de dezembro de 2020.
Carlos Costa
Professor e Investigador - Universidade de Aveiro
PRIMEIRA SÉRIE DE ENTREVISTAS
Assista às entrevistas realizadas pelo Projeto 3por4 com especialistas da área do Turismo e Hotelaria
Sinopse:
A primeira profissional e investigadora do turismo entrevistada é a Carmen Pardo que irá apresentar um ponto de situação sobre o mercado espanhol e explicar a viabilidade de uma interajuda turística entre o mercado ibérico.
Síntese biográfica:
A Carmen é doutora em Turismo, trabalha no sector há mais de 25 anos e tem vindo a especializar-se em política turística (planeamento de destinos / gestão pública do turismo) e qualidade. Durante a sua carreira ocupou cargos de responsabilidade em órgãos públicos e entidades privadas do setor de turismo. Tem experiência pública a nível local, regional e nacional e já trabalhou para três multinacionais hoteleiras em Espanha e Portugal. A última a Barceló Hotels and Resorts.
Perguntas:
1. Considerando a atual Pandemia, qual é a situação do Turismo em Espanha à data de hoje e quais são os resultados do verão? Carmen já existe um balanço oficial?
2. O cenário em Portugal e Espanha no sector turístico é semelhante? Ou os dois países estão em situações distintas?
3. Existe possibilidade de "interajuda turística" entre os dois países ibéricos? nomeadamente devido à proximidade geográfica? Se sim, como podemos operacionalizar esta interajuda?
Gravado dia 29 de Outubro, 2020
Carmen Pardo
Doutora em Turismo - Espanha
Sinopse:
A segunda profissional e investigadora do turismo é Rita Machado que irá partilhar algumas das ideias da Great Hotels of the World para envolver os seus clientes em tempos tão difíceis, como aqueles que foram vividos durante o confinamento.
Síntese biográfica:
Rita Machado é VP Sales & Marketing da Great Hotels of the World, uma marca conceituada de representação de vendas e marketing para hotéis independentes. No último Verão, a Rita liderou a criação da Small Portuguese Hotels, projeto inovador no mercado nacional, que procura apoiar e desenvolver os pequenos hotéis independentes em Portugal. Rita tem mais de 20 anos de experiência profissional em Vendas e Marketing, tanto em hotéis de cidade como de resort, em empresas como a Minor Hotels, a Tivoli Hotels & Resorts e as Pousadas de Portugal. Iniciou a sua carreira no Turismo, na Deloitte Consulting, em Lisboa.
Perguntas:
1. Como é que funciona o modelo de negócio da Great Hotels of the World? E de que forma é que um dos consórcios de marketing hoteleiro de referência mundial vem parar a mãos portuguesas?
2. O que é que a GHW está a fazer para alavancar o negócio? Em concreto o que é que estão a fazer pelos hotéis membros da marca?
3. Como é que encaras o futuro? Em primeiro lugar, deste modelo de negócio – como é que pode crescer? Em segundo, relativamente a esta pandemia, o que vai mudar no sector hoteleiro?
Gravado dia 4 de novembro, 2020
Rita Machado
Profissional e investigadora do Turismo
Sinopse:
O terceiro profissional do turismo é Nuno Tavares que irá apresentar alguns dos seus projectos de vida, a Tours For You (TFY) um operador internacional de luxo e uma referência no turismo nacional. O segundo projecto é a “Alma de um Ciclista” – um documentário cujas primeiras visualizações já arrebataram corações... materializando- se já nos vários prémios ganhos até ao momento.
Síntese biográfica:
“Nuno Tavares, nascido em 1975, natural dos Açores, Portugal, licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa em 1999). Iniciou a sua vida profissional como Engenheiro Eletrotécnico em empresas de Telecomunicações Portuguesas de 1999 a 2003 (na Portugal Telecom e Oni Telecom). Ainda muito jovem, tornou-se empreendedor, fundando em 2003 (com 27 anos), a Tours For You (www.toursforyou.pt), um operador turístico em Portugal. Entretanto, ainda em Fevereiro de 2019, fundou uma empresa de investimentos, a iNTo Ventures (www.into-ventures.pt), com intervenção em diversos sectores de actividade, incluindo prioritariamente cinema, artes e sustentabilidade. Criou, produziu e realizou o documentário “A Alma de um Ciclista” (www.almadeciclista.com), entre Setembro de 2018 e Fevereiro de 2020. Neste ciclo: Engenheiro – Empresário - Realizador, o Nuno pretende adicionar o de…agricultor. Se assim for, considera ter vivido uma vida em pleno.
Perguntas:
1.Como é que um engenheiro eletrónico dos Açores cria um operador turístico com reputação internacional? Seguiste o coração?
2. A “A Alma de um Ciclista” é um documentário e que até agora ainda não parou de ganhar prémios. Como é que esta Alma surge na tua vida?
3. Vivemos tempos desafiantes em que os profissionais já não procuram sair da sua zona de conforto, mas simplesmente sobreviver. Como é, que na tua opinião, as pessoas podem sair das suas caixinhas?
Gravado dia 11 de novembro, 2020
Nuno Tavares
Fundador e "Chairman" de Tours For You
Sinopse:
A profissional do turismo que hoje vem falar sobre os efeitos dos impactos do Covid-19 na hotelaria é Karina Simões, head of hotels da JLL. A Karina irá partilhar algumas das ideias da JLL para ajudar e aconselhar os seus clientes em tempos pandémicos.
Síntese biográfica:
Karina Simões é responsável pelo departamento de hotelaria da JLL, uma das maiores empresas de gestão de investimentos imobiliários no mundo. Começou a sua atividade em 2015 como Seniór Vice-presidente em Portugal, tendo liderado a abertura da divisão hoteleira no nosso país. Iniciou a sua carreira no Turismo como consultora na Neoturis, empresa de consultoria Turística. Karina tem uma pós-graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária pelo ISEG e é licenciada em Turismo pela Universidade de Aveiro.
Perguntas:
1ª Pergunta: Esta pandemia trouxe-nos uma realidade em relação à qual temos que nos adaptar e reinventar a cada passo. A par da crise sanitária, vivemos uma crise económica sem precedentes, decorrente da paragem de toda a atividade. Na tua opinião, que análise devem as empresas (privadas como hotéis, cadeias ou institucionais como associações) fazer durante este período critico, sem perspetiva de fim à vista?
2ª Pergunta: Karina, como devemos encarar a recuperação desta profunda crise? Como voltamos ao volume de negócios passados no Turismo? Achas que passa por uma mudança de atitude ou por algo mais radical? Os timings serão iguais para todos?
3ª Pergunta: Após esta crise, Portugal conseguirá continuar a ser um destino tão atractivo para a hotelaria e para o real state em termos de mercados internacionais? Ou teremos que nos reinventar?
Gravado dia 18 de novembro, 2020